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#LeiaUmLivro nessa quarentena

Para nós que temos um ritmo de vida agitado, que gostamos de sair e encontrar os/as amigos/as ou mesmo que precisamos trabalhar, ficar em casa por muito tempo pode ser um desafio. Isso porque somos seres sociais, logo, temos necessidade de socializar. Para pessoas que fazem algum tipo de acompanhamento/tratamento para ansiedade e/ou depressão, o isolamento pode não colaborar muito.  Contudo, sabemos da gravidade do Covid-19 e é por isso que o período de quarentena é um momento necessário para resguardar a nossa saúde e a saúde dos nossos, principalmente, daquelas pessoas que estão entre o grupo de risco. 
Assim, esse momento requer uma mudança de hábitos e de práticas cotidianas, tanto de higiene como também de como lidar com as nossas vontades, pensamentos e com o nosso corpo, já que estamos com mais tempo para nos perceber.


Nesse sentido, a Comissão de Informações sobre o Covid-19 daqui da AEIPI preparou uma lista de livros - INCRÍVEIS, diga-se de passagem - para você que quer aproveitar esse tempo para iniciar boas leituras e para aqueles/as que já são leitores ávidos também - SÉRIO, essa lista está muito boa. Vamos publicar 15 indicações, no entanto, serão publicados em dias alternados (3 por vez) para que você tenha um tempinho de buscar mais informações sobre cada um deles e decidir qual será o primeiro :)
Livros podem ser ótimos companheiros para momentos como esses. Ler estimula a criatividade, a criticidade, aprimora a escrita e o vocabulário, além de aumentar as conexões neurais e reduz o stress. 


Então vamos lá!

O primeiro da lista é O Apanhador no campo de centeio, de Jerome David Sallinger.


Esta obra de Jerome David Sallinger, publicada inicialmente em formato de revista entre os anos 1945 e 1946, narra em primeira pessoa a história de Holden Caulfield, um adolescente de 16 anos, que acaba de ser expulso de um colégio particular para garotos por ter sido reprovado em quase todas as matérias e, por isso, tem que voltar para casa antes do esperado. 
O enredo do livro é desenvolvido no decorrer deste regresso de Holden, que antes de retornar para a casa dos seus pais, passa um final de semana vagando pela cidade de Nova Iorque, a qual serve de cenário para as divagações do jovem sua vida e suas perspectivas.


A segunda obra é O papel de parede de amarelo, de Charlote Perkins Gilman.


Este é considerado um clássico da literatura feminista, mas que permanece atual em suas questões. Publicado em 1892, o livro narra em primeira pessoa a história de uma mulher que se vê confinada por seu marido (que é médico) em um quarto, com a pretensão de curá-la de uma depressão nervosa passageira. 
Obrigada a permanecer em seu quarto sem realizar qualquer esforço físico ou mental, a protagonista fica obcecada pelo papel de parede do quarto.







A terceira obra é Quando Nietzsce chorou, de Irvin D. Yalom.

Este é para os interessados e interessadas em filosofia. Trata-se de uma história fictícia, mas com detalhes da vida real – com efeito poderíamos empregar o termo “inspirado em fatos reais”. Concebida pelo escritor e psicoterapeuta Irvin D. Yalom, em 1992, a obra narra, a partir de fragmentos biográficos de Sigmund Freud, Friedrich Nietzsche e Josef Breuer, o tratamento “terapêutico” de Nietzsche, o qual se ver atormentado por uma crise existencial e uma depressão suicida. Neste processo, é apresentada ao leitor algumas ideias principais da filosofia de Nietzsche e contada a partir de diálogos do próprio filósofo com o seu médico: Josef Breuer. 




(P.S. Salientamos que a ordem como estão dispostas as indicações não atende a nenhuma hierarquia.)

"É preciso que a leitura seja um ato de amor." Paulo Freire


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